domingo, 27 de julho de 2014

Um novo olhar sobre a seca no nordeste


Foi-se o tempo de esperar a chuva ou de adivinhar a seca. Um programa piloto regional quer obter informações que levem à previsão das estiagens e orientem ações proativas frente ao problema secular. Neste sentido, Fortaleza se tornou a cidade-sede do Monitor das Secas do Nordeste. Em elaboração por instituições ligadas aos setores de meteorologia, recursos hídricos e agricultura e anunciado como o primeiro do gênero no Brasil, o programa tem inspiração norte-americana e deve traçar um mapa local com o estado da seca na região.
 “O Monitor vai, a partir de dados observacionais (precipitação, umidade, vazão...), gerar indicadores dos estados de seca meteorológica, agrícola e hidrológica”, explica o presidente da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Eduardo Sávio Passos Rodrigues Martins. O monitoramento inclui a integração de informações sobre as secas, produzidas por diversas instituições brasileiras especializadas, e a geração de “um mapa que reflete uma primeira versão do estado de seca da região em cinco níveis: anormalmente seco, seca moderada, seca severa, seca extrema e seca excepcional”, completa Martins.Além da região Nordeste, outras extensões do semiárido nacional serão observadas pelo Monitor das Secas. Atualmente, “estão sendo recopiladas as informações disponíveis tanto de instituições estaduais como federais, precisando fazer uma análise de quais poderão ser incorporadas na primeira etapa do Monitor”, dialogam Erwin De Nys, especialista sênior em Recursos Hídricos/Banco Mundial e Carmen Molejón, especialista em Recursos Hídricos.
Fonte: O Povo -

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