Manifesto aponta o "risco de retrocessos" que Bolsonaro representa "ao apoiar projetos como o Escola sem Partido" e defender "a censura de livros"
17 out 2018, 17h07
Chico Buarque: escritor foi um dos assinantes do documento ao lado de Luís Fernando Veríssimo e Milton Hatoum, dentre outros (YouTube/Reprodução) |
Rio – Um manifesto assinado por escritores, editores, livreiros e outros integrantes do mercado editorial, em apoio à candidatura de Fernando Haddad(PT) para a Presidência da República, foi divulgado nesta quarta-feira, 17.
Entre os signatários estão alguns dos maiores nomes da literatura brasileira – Luís Fernando Veríssimo, Chico Buarque e Milton Hatoum -, e estrangeiros, como o linguista americano Noam Chomsky e a filósofa americana Angela Davis.
“Professor, pesquisador, ministro da Educação e prefeito de São Paulo, Haddad demonstrou compromisso claro com valores que são essenciais para a vida intelectual e literária de um país democrático: a promoção do letramento e da democratização da vida escolar, a defesa intransigente da liberdade de opinião e a busca pela igualdade de vozes no debate político, cultural e pedagógico”, diz o manifesto.
“Essa postura se traduziu em avanço na escolarização, na diversidade nas escolas – como a inclusão de pessoas com deficiência – e na ampliação do acesso à universidade. Seu programa de governo promete aprofundar essas mudanças essenciais para a democracia e a bibliodiversidade”, continua o texto.
Mais informações em: Exame.Abril