
04-10-14/
Apesar da festa dos correligionários do deputado estadual Sineval Roque
(Pros), candidato a reeleição, com a decisão do ministro do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Henrique Neves da Silva, de deferir a sua
candidatura; ele, ainda, não está isento da acusação de doação de
campanha acima do limite legal.
Na última
semana, o candidato e sua assessoria jurídica foram pegos de surpresa
com a notícia de que o Ministério Público Eleitoral, autor da denúncia,
junto ao Tribunal Regional Eleitoral, que acabou indeferindo a
candidatura, entrou com pedido de julgamento da ação pelo pleno do
Tribunal Superior Eleitoral.
A decisão
monocrática do ministro do TSE, só seria definitiva se não houvesse
contestação. Ou seja, Roque será julgado pelo pleno do TSE e, ainda,
pode ter a candidatura e/ou o mandato cassado, caso seja eleito.
Um
dos fatores que mais pesam contra o deputado no julgamento do pleno do
TSE é que a Procuradoria Geral Eleitoral já se manifestou contrário
deferimento do recurso apresentado por Roque. O julgamento definitivo do
TSE deve acontecer após as eleições e, caso, seja condenado, seus votos
serão anulados e, consequentemente, perderá o mandato.