sábado, 4 de outubro de 2014

Hospital de Messejana é o terceiro maior transplantador de coração do Brasil



Por: verdinha


Foto: Fábio Lima/ Diário do Nordeste
Foto: Fábio Lima/ Diário do Nordeste“O Brasil hoje é o país que mais realiza transplantes no mundo. É o maior transplantador de rim, um dos maiores transplantadores de fígado. Só não é um dos maiores transplantadores de outros órgãos, tipo o coração, pulmão, pâncreas. E o mais importante é que 95% dos transplantes realizados no Brasil são custeados pelo sistema SUS, diferente de outros países europeus e dos Estados Unidos”. A informações é do cardiologista e chefe do Centro de Transplantes Cardíacos do Hospital de Messejana, Dr. João David de Souza Neto, que foi entrevistado pelo jornalista Evandro Nogueira no programa “Sábado Show“.
Na entrevista ele também enfatizou que o Hospital de Messejana é o terceiro maior transplantador de coração do Brasil, só perde para outros dois hospitais de São Paulo. Também está crescendo a quantidade de centros especializados para transplantes em vários estados do país. “Nós conseguimos formar uma boa estrutura, não é ainda a estrutura ideal porque, a medida que vai aumentando o número de transplantes, essa estrutura merece ser sempre modernizada. Mas mesmo assim, nós temos realizado esse trabalho de liderança e referência nacional“, disse o cardiologista.
Ouça a entrevista na íntegra:

O Dr. João David de Souza Neto frisou que todos os processos realizados com transplantes são muito delicados, como a análise e escolha de doadores compatíveis,  o processo cirúrgico do transplante e o acompanhamento do paciente durante o pós-cirúrgico – que precisará ter cuidados como o uso de medicamentos para evitar a rejeição do órgão pelo resto da vida. Além disso, ele destacou que o Hospital de Messejana também é um dos poucos do Brasil que realiza procedimentos pioneiros e inovadores, a exemplo do implante do dispositivo de assistência circulatória, ou coração artificial.
A questão da doação de órgãos também foi lembrada. “Falta às pessoas um entendimento do que seja morte encefálica, embora nós saibamos que naquele momento de dor não é fácil as pessoas entenderem e disponibilizarem os órgão para transplantar em uma pessoa que está a espera”, considerou o médico. Ele também ressaltou o crescimento nas doações devido às campanhas educativas e de conscientização.
Durante a entrevista, ainda houve questionamentos sobre os processos necessários para se fazer um transplante, principalmente a avaliação da compatibilidade do órgão do doador com a pessoa que irá recebê-lo. Também foi dito que o Hospital de Messejana é atualmente uma referência no nordeste e, por isso, tem recebido pacientes de vários estados da região para passarem pelo procedimento.

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