Em 2012 e 2013, Brasil figurou em primeiro e segundo lugar, respectivamente, no ranking das torcidas mais violentas
As torcidas brasileiras estão entre as mais violentas do mundo, de acordo com pesquisas realizadas pelo professor e sociólogo Maurício Murad, entrevistado do programa “Domingo Esportivo“, do último domingo (31). Em 2012, 23 torcedores foram mortos em conflitos de torcidas organizadas – o que colocou o País no topo do ranking das torcidas violentas. Em 2013, esse número subiu para 30 e este ano, segundo Murad, o diagnóstico não é dos mais animadores.
“Em 2014, mesmo com a paralisação por causa da Copa do Mundo e pelo controle de segurança pública que foi exercido, durante esse período, os últimos dados contabilizados indicam 9 mortes. Isso projeta, para o final deste ano, um número equivalente aos anos anteriores”, prevê o especialista.
Ouça a entrevista:
Ele explica ainda que as causas da violência são várias e exigem, principalmente, uma ação mais efetiva do poder público. “É preciso que as autoridades assumam. Não só para chamar atenção da mídia ou para dar a resposta diante de um corpo morto, mas para dar uma resposta consistente e permanente a essa chaga que atinge o nosso futebol”, acredita.
Apesar do número alto de mortes em estádios, Murad afirma que torcedores violentos ainda são uma minoria dentro das torcidas organizadas: representam uma porcentagem de 5% a 7%.
“Em 2014, mesmo com a paralisação por causa da Copa do Mundo e pelo controle de segurança pública que foi exercido, durante esse período, os últimos dados contabilizados indicam 9 mortes. Isso projeta, para o final deste ano, um número equivalente aos anos anteriores”, prevê o especialista.
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Ele explica ainda que as causas da violência são várias e exigem, principalmente, uma ação mais efetiva do poder público. “É preciso que as autoridades assumam. Não só para chamar atenção da mídia ou para dar a resposta diante de um corpo morto, mas para dar uma resposta consistente e permanente a essa chaga que atinge o nosso futebol”, acredita.
Apesar do número alto de mortes em estádios, Murad afirma que torcedores violentos ainda são uma minoria dentro das torcidas organizadas: representam uma porcentagem de 5% a 7%.